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Comidas Bizarras no Mundo

Alimentação Bizarra 

Por vezes, o maior choque ou contraste cultural é sentido através da gastronomia. Enquanto que para uns estes pratos e bebidas são muito estranhos, para outros, fazem parte do cardápio do dia a dia.

Pupas de Silkmothi, Coreia

Pupas de Silkmoth

Literalmente "pupa ", é uma comida de rua coreana feita com pupas de bicho-da-seda.

O lanche fervido ou cozido no vapor é servido em copos de papel com espetos de palito.

Em toda a Ásia as receitas são personalizadas:

  • Podem ser consumidas diretamente com sal ou fritas com pimenta ou ervas como lanche ou prato;
  • fervidos em um molho agridoce feito com molho de soja e açúcar.
  • O beondegi enlatado (como também é conhecido) também pode ser encontrado em supermercados e lojas de conveniência na sua localidade, ou então caso não encontre, sempre pode pesquisar na web a partir de 1.60€.

Veja aqui a receita. Sofrer sozinha para quê, não é verdade?



Agora vamos viajar até ao México ao encontro dos Chapulines, Ah pois é!!!!


Chapulines, mexico

Tradicionais no México são altamente nutritivos, uma verdadeira iguaria ancestral que se pode encontrar nos mercados de Oaxaca, no sul do país.

Por serem naturalmente insípidos costumam temperar-se com com sal, lima ou chili. Há quem prefira juntar ao típico taco mexicano queijo, fiambre e salsa.

Ora diga lá que não ficou com água na boca, só de pensar neste camarão voador?

Continuando ainda pelo México outro petisco que por ali se confeciona são estes cereais de arroz crocantes...


Escamoles

Hummm que delícia, chamam-se Escamoles!

A palavra escamol deriva do nahuatl (asteca ou mexicano em sua fase clássica): azcatl é formiga e molli significa guisado ou molho. Eles também são conhecidos como azcamolli ou hugues..

Este caviar mexicano, nada mais são que ovos de larvas e pupas comestíveis de formigas das espécies Liometopum apiculatum e L. occidentale var. luctuosum (formigas pretas e vermelhas). De cor branca e cremosa, recorda facilmente o arroz tufado.

Curiosidades sobre este tipico caviar: 

  • São um alimento sazonal; a coleta é realizada nos meses de março e abril, próximo à Semana Santa. Os principais estados onde estão localizados são Tlaxcala e Hidalgo. 
  • A rainha das formigas faz seu ninho sob palmas e agaves, geralmente protegidas dos caminhos de água formados pelas chuvas
  • Os homens que colhem os escamoles (escamoleros) seguem a trilha para encontrar o covil, cavando um buraco de dois ou três metros de profundidade até encontrar a trabécula (estrutura feita de galhos e saliva).
  • Ao retirar as ovas, os coletores são picados pelas formigas, mas devem ter cuidado para não prejudicar a rainha ou a população de insetos. E ao terminar, devem tapar muito bem o buraco para que o ninho se regenere e continue a produzir escamoles.
  • Uma vez extraídos os ovos brancos, eles são colocados em potes de água limpa e submetidos a banhos consecutivos para evitar qualquer vestígio de sujeira. Neste processo, deve-se ter muito cuidado para que a camada externa que protege as larvas não se rompa.
  • Um ninho leva pelo menos cinco anos para atingir uma boa produção. Há alguns anos, cerca de oito quilos eram coletados em cada ninho, mas devido a práticas inadequadas e à superexploração, a quantidade caiu pela metade.
  • A   dificuldade de coleta e a escassez nos últimos anos fizeram com que o custo aumentasse. No entanto, a iguaria é consumida pelo seu sabor e por fornecerem uma grande quantidade de proteínas, cerca de quatro vezes mais que a carne bovina.
  • No Vale do Mezquital, em Hidalgo, está a fazenda Teotlacualli, onde se encarregam de coletar os alimentos que fazem parte da culinária mexicana desde os tempos pré-hispânicos.
  • Para cozinhá-los, a recomendação do especialista é que poucos ingredientes sejam usados ​​para não perder o sabor sutil dos escamoles. Um pouco de azeite ou manteiga, cebola, chili, epazote e flores comestíveis da região bastam para criar um óptimo prato.

Aqui pode você mesmo confeccionar esta original excelência gastronômica.

Já alguma vez provou Tarantulas fritas?


Aranhas fritas? Ricas em proteína, ácido fólico e zinco. Sim, você leu corretamente.

Descobertos pela primeira vez por cambojanos empobrecidos durante a regra dos "campos de morte" do Khmer Vermelho, os insetos são fritos e temperados com alho e sal. Mas este prato crocante não é apenas algo que turistas e nativos procuram para um deleite; é também uma má recordação, pois, com o agravamento da crise e a escassez de comida provocada pelo regime dos khmer vermelhos, na década de 70, muitos viraram-se para as tarântulas como uma das principais fontes de alimento e de vencimento. E agora há quem tema que a elevada procura ou a desflorestação possa levar à extinção destas aranhas.

Em dólares americanos, o lanche custa apenas cerca de 8 centavos por aranha, mas considere que muitos cambojanos pobres vivem com o equivalente a 0.95€ por dia. 
E esta hein?

O que para si pode parecer uma receita algo exótica, para os asiáticos é uma prática relativamente normal. Juntar serpentes às receitas não é nada do outro mundo: faz-se noutros continentes, seja em sopas feitas com a carne do réptil ou em bebidas com sangue, bílis e álcool à mistura.

Sai um vinho de cobra para a mesa 1, se faz favor!


Vinho de cobra

Este vinho pertence à casta asiática. Deve-se às propriedades que os produtores acreditam que a bebida tem: dizem que é afrodisíaco e um bom amigo de quem sofre de dores de costas. E a preparação não é segredo: faz-se um vinho de arroz, fermenta-se, por vezes juntam-se umas ervas aromáticas e a seguir a cereja no topo do bolo. Isto é, a cobra (por vezes inteira) dentro da garrafa e muitas vezes ainda viva, mas não se preocupe porque o veneno é desativado pelo etanol.

A importação do vinho é ilegal em muitos países porque as cobras estão na lista de espécies ameaçadas de extinção, então os melhores vinhos de cobra só podem ser encontrados online e têm preços na faixa de 100€.

E após esta relíquia de preço, aproveite e desfrute da garrafa inteira porque além dos benefícios que contem, pode também aproveitar para se juntar ao elenco dos saudosos Camilo de Oliveira e Ivone Silva (sabadabadu, 1981, RTP1)

Ai Agostinho! Ai Agostinha!

Que rico vinho.

Vai uma pinguinha?

Este país perdeu o tino.

A armar ao fino!

(…)

Este país é um colosso

Está tudo grosso!

Está tudo grosso!

Anda tudo a fazer pouco

Da gente

By: Filipa Feio


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