Painel grande azulejo Caravelas portuguesas |
Iniciei este artigo precisamente com o grande painel em azulejo das caravelas azuis pintados à mão que deram mote aos grandes descobrimentos portugueses e tornaram Portugal numa das maiores potências marítimas mundiais. Encontra-se à venda na casa da figueira e no olx entre outros sites se realizar uma pequena pesquisa a partir de 45€.
As restantes sugestões, podem ser adquiridas em supermercados ou numa breve pesquisa encontra preços para todos os gostos, desde uma gama mais baixa à mais alta.
Vamos agarrar as amarras desta caravela e partir à descoberta da história portuguesa que está repleta de momentos incríveis de superação.
Descubra algumas das melhores coisas que Portugal deu ao mundo.
Portugal é um país rico em história e que, apesar de ser pequeno, ajudou a mudar o mundo. Ao longo da nossa história, tivemos diversos momentos gloriosos, mas neste artigo optámos por não nos focar só nesses episódios, mas também nas pequenas coisas que fazem parte da nossa identidade,
Apesar de ser um país pequeno, Portugal mudou a história do mundo para sempre e, em alguns casos, em detalhes que são desconhecidos pela maioria. Sabia que foi Portugal que introduziu o chá na Inglaterra, o chocolate na Suíça ou as tulipas na Holanda? E que dizer de tudo o que Portugal introduziu na China, na Índia e no Japão?
Existem outras coisas, tipicamente portuguesas, que não são encontradas em mais nenhum outro local do mundo. Mas nem tudo são rosas, obviamente, e também fomos responsáveis por algumas coisas más. Por isso, deixamos-lhe 10 coisas incríveis que Portugal deu ao mundo, assim como uma menos positiva.
Vinho Verde |
Para quem nos visita, pode parecer desapontante o vinho verde não ter efetivamente uma cor verde, mas a verdade é que quem o prova não fica desapontado de forma nenhuma. E a grande variedade de vinho verde a escolher, entre vinho verde branco, tinto, ou rosé, por exemplo, ajuda a dar ainda mais destaque a este néctar delicioso.
As várias formas de comer Bacalhau |
Não nos faltam receitas onde usamos este ingrediente das mais diversas formas. Só de cabeça, podemos mencionar o bacalhau com natas, o bacalhau à Brás, e o bacalhau à Gomes de Sá (e isto para parar por aqui). Mas o mesmo vale para outros ingredientes, como carne, peixe, marisco e legumes, numa culinária muito rica e muito própria.
Licor de merda |
Felizmente para quem prova, o curioso nome do licor não tem nada a ver com os ingredientes que são usados para o fazer. O licor de merda contém cacau, limão, baunilha, canela, Licor Beirão e Ginjinha de Óbidos, e é um dos mais conhecidos licores locais (e que é bastante popular com estrangeiros).
Mil e uma utilidades para a cortiça |
No início, as rolhas de cortiça apenas eram usadas para as rolhas das garrafas, mas esse material é agora usado para mil e uma coisas. Desde bolsas de senhora, caixas de almoço, gravatas e bolas de futebol a móveis com design premiado. E não se fica por aqui: não nos podemos esquecer das sanitas de cortiça para a sua casa de banho!
365 dias de Surf |
Por entre falésias dramáticas e praias de areia, espalhadas ao longo dos cerca de 963 km da nossa costa, é sempre possível encontrar uma onda para surfar. E somos um país rico tanto em locais internacionalmente conhecidos, que fazem parte do circuito do campeonato de surf do mundo, como de locais ocultos e privilegiados para esse desporto.
Cerâmica para todos os gostos |
Temos uma rica tradição de cerâmica, e por isso podemos encontrar modelos para todos os gostos, dos mais tradicionais aos menos convencionais. Assim, para além de podermos encontrar símbolos como o Galo de Barcelos, podemos também comprar um pénis em cerâmica, típico das Caldas da Rainha.
É também chamado de gótico português tardio ou flamejante, e é um estilo decorativo, escultórico e de arte móvel que foi desenvolvido no reinado de D. Manuel I, embora já existisse no reinado de D. João II. É a nossa variação do gótico final, marcado por motivos iconográficos muito próprios e de grande porte, símbolo do poder régio, e que, mais tarde, incorporou ornamentos do Renascimento italiano.
Ginjinha de Óbidos
Este licor de forte sabor tem duas variedades: uma simples e outra com frutos no seu interior, por vezes aromatizada com baunilha ou canela. Pensa-se que este licor surgiu no séc. XVII, a partir de uma receita conventual que tirava partido das grandes quantidades de fruto da região. A receita foi depois sendo difundida, e mais tarde fabricada a um nível familiar por obidenses.
Vinho dos Mortos |
Foram as Invasões Francesas que deram origem a este símbolo de Boticas. Durante a 2ª Invasão Francesa, em 1808, e face ao avanço das tropas do General Soult, que saqueavam e destruíam tudo à sua passagem, que a população de Boticas decidiu defender o seu património e enterrar o que tinha de mais valioso. E, curiosamente, notaram que o vinho que tinha sido enterrado tinha um sabor diferente, muito agradável, o que deu origem a esta tradição.
O comércio de escravos transatlânticos - a menos positiva |
Pois é, nem tudo são sol e rosas na nossa história, e a época dos Descobrimentos foi um período particularmente horrível da nossa história, já que foi nessa altura que começámos a traficar escravos de África para trabalhar nas plantações brasileiras – algo que as restantes potências foram rápidas a seguir, mudando assim o curso da história para pior. Por outro lado, fomos dos primeiros países a abolir esta prática, em 1761.
By Carmen Dolores
Via: VM